de Galho em Galho

de galho em galho

sensibilizando para preservar e conservar

plantar, passarinhar e educar

O projeto De galho em galho, criado com a parceria entre a Associação Bragança Mais e o Coletivo Socioambiental, vencedor do Edital N° 007/2022, nasceu da necessidade de recuperação e conservação da cobertura florestal, da proteção à fauna silvestre, da conectividade entre as áreas verdes através da arborização urbana adequada e da promoção de campanhas de educação e sensibilização ambiental em escolas, assim como para toda a comunidade bragantina.

O projeto teve início em Março de 2023, finalizando em junho de 2024.

O projeto incluiu ações locais para colaborar com o enfrentamento das mudanças climáticas através do desenvolvimento de práticas de educação ambiental com o objetivo de proteger a biodiversidade, através do reconhecimento e valorização do papel das aves e das florestas na manutenção do equilíbrio ecossistêmico e do clima.

As principais ações foram: Passarinhadas, Cursos Básicos de Observação de Aves, Implantação de Poleiros Vivos com Plantio de Espécies Nativas, Mostra Itinerante sobre Plantas e Aves da Mata Atlântica e Cursos de Formação de Agentes Protetores da Biodiversidade.

Seja muito bem-vindo e navegue nos links abaixo para mais informações de como foi este projeto que teve duração de um pouco mais que 1 ano!

Escola Municipal Rural Maria José de Campos Dorigo: Estrada Municipal, S/N, Bairro Boa Vista. Bragança Paulista - SP.

Escola Estadual Professor José Nantala Badue: Rua Araras , 375, Vila Santa Libânia. Braganca Paulista - SP.

Escola Estadual Professora Mathilde Teixeira de Moraes: Rua Osvaldo Russomano, S/N, Cidade Planejada I. Braganca Paulista - SP.

ECOA (Espaço de Convivência e Aprendizado): Rua Expedicionário José Franco de Macedo, 158, Penha. Bragança Paulista - SP.

As passarinhadas são atividades de observação coletivas de aves em praças, jardins e parques da cidade. Trata-se de uma prática de educação ambiental acessível e que todos podem participar.

O objetivo é sensibilizar a população local para a diversidade das aves e proporcionar o contato com refúgios da área urbana como estímulos para sua preservação, além do entendimento da relação de interdependência entre aves, plantas e ambiente.

Ao longo dos anos de 2023 e 2024 ocorreram 6 passarinhas, facilitadas por um especialista, que, por meio de observação visual e auditiva, apresentou a identificação das aves encontradas no percurso.

Todas as passarinhadas foram realizadas em locais públicos, como praças e parques. As espécies e o número de indivíduos levantados pelo grupo participante das passarinhadas foram registrados coletivamente em lista e lançados na plataforma colaborativa de observação de aves, a eBIRD.

No encerramento foi feito um "Papo de Passarinho", termo usado por observadores para a troca de impressões e comentários sobre a atividade realizada.

As atividades trouxeram o engajamento da população local, em especial das pessoas que ainda não tinham participado de atividades semelhantes.

Foram oferecidos para a Comunidade de Bragança Paulista e região 3 CURSOS BÁSICOS:

O Curso Básico de Observação de Aves, REALIZADO NAS DATAS DE 5, 6 E 7 DE MAIO DE 2023, no Parque Refúgio das Aves em Bragança Paulista, teve o objetivo de valorizar as Áreas Naturais e Unidades de Conservação da região como destinos importantes para a prática da observação de aves e incentivar uma prática sustentável parceira da conservação ambiental.

O curso foi ministrado pela Bióloga especialista em observação de aves Giulia B. D'Angelo, tendo carga horária de 20 horas. As atividades foram divididas em teóricas e práticas de campo. Deste curso participaram 26 alunos.

O Curso Agentes Protetores da Biodiversidade (2 edições), realizado em maio (1° edição) e setembro (2° edição) de 2023 (totalizando 8 encontros e 1 saída de campo cada edição), com o objetivo de construir conhecimentos significativos sobre a importância da proteção da biodiversidade para manutenção do equilíbrio climático e qualidade de vida no planeta Terra, assim como as características da mata atlântica com destaques às aves e espécies arbóreas, destacando as relações ecológicas e serviços ecossistêmicos dessa interação.

Foram implantados cinco poleiros vivos em escolas e comunidades, formados por espécies arbóreas e arbustivas de mata atlântica, nativas da região, escolhidas entre as produtoras de frutos e de flores atrativos para a alimentação de aves. O plantio foi feito com base no processo de Nucleação, utilizado em restaurações ecológicas de ambientes degradados. Este processo tem o objetivo de formar “ilhas” ou núcleos de vegetação nativa com diferentes ofertas (néctar, pólen, frutos ou nidificação) com capacidade ecológica de melhorar significativamente o ambiente.

Cada poleiro teve no mínimo cinco árvores e oito arbustos de espécies frutíferas e/ou melíferas nativas da região.

Foram realizadas atividades associadas à implantação dos poleiros, como observação das aves visitantes no local e possíveis alterações da avifauna associadas ao desenvolvimento das espécies introduzidas.

Na escolas e nas comunidades foi construído um espaço de discussão das questões ambientais, considerando-se o que está previsto nos parágrafos e incisos do Art. 225 da Constituição Federal que estabelece que todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.